Na atualidade não há quem possa reclamar de falta de informação. Há uma infinidade de informações disponíveis.
Mas talvez aí esteja um dos principais problemas. Afinal, em que fonte de informação confiar? Como descobrir o que é realmente verdade em meio a tantas opções?
Não há um caminho único, mas todos os caminhos passam por uma atitude simples: pensar.
Informações disponíveis não significa conhecimento, muito menos sabedoria. Informação disponível é possibilidade.
Com o gigantesco volume de informações, no entanto, observar, avaliar e pensar a respeito são fatores fundamentais para quem quer compreender o que é que está acontecendo.
É preciso cuidado com as chamadas guerras de narrativas — quando alguém quer contar uma história, fazer valer um ponto de vista nem sempre verdadeiro. E, dependendo do tamanho do poder de conta essa história ela pode até parecer verdadeira.
Portanto, o pensar ganhou ainda mais importância.
É preciso, sobretudo, desconfiar do que se lê ou vê. E pensar, observar dentro de si se aquilo que se ouve faz sentido.
Vivemos a era do domínio das grandes corporações da informação. Gigantes capazes de construir ou destruir reputações em instantes.
Cabe a cada um examinar de onde que a informação vem, quem é a fonte, e a quem interessa que ela esteja sendo disseminada.